De acordo com os estrategistas do JPMorgan, o custo de produção de bitcoins pode ser um indicador de quando o mercado atingiu o fundo do poço.
Os estrategistas do JPMorgan disseram em uma nota aos investidores que a desalavancagem de criptomoedas que será desencadeada pelo aparente colapso da exchange de criptomoedas FTX e sua empresa irmã Alameda Research será “mais problemática” do que as anteriores porque há uma falta de fortes entidades e balanços que podem ser resgatados. Os clientes do JPMorgan foram informados nesta quarta-feira (9).
“Dado o tamanho e as interconexões da FTX e da Alameda Research com outras entidades no ecossistema de criptomoedas, incluindo plataformas DeFi, parece provável que uma nova cascata de chamadas de margem, desalavancagem e falência de empresas/plataformas de criptomoedas estejam começando”, disseram os estrategistas. “Este é comparável ao que observamos em maio e junho do ano passado após o fracasso do projeto Terra (LUNA).
As finanças descentralizadas, conhecidas como DeFi, são uma palavra abrangente que se refere a vários aplicativos financeiros diferentes executados em blockchains.
De acordo com o JPMorgan, os investidores podem caçar um fundo no preço do Bitcoin (BTC) analisando o custo de fabricação da moeda. O custo de fabricação atualmente é de cerca de US$ 15.000, mas prevê-se que se aproxime do nível de US$ 13.000 alcançado pela última vez em outubro de 2020. Isso significaria que haveria uma queda de quase 25% em relação ao nível atual, conforme relatado pelo banco.
Por outro lado, o JPMorgan afirmou que o impacto em todo o valor de mercado da criptomoeda pode ser menor do que o testemunhado após o projeto Terra, o que é um desenvolvimento positivo à luz da atual desalavancagem.